ABIEF aposta na recuperação da indústria de embalagens plásticas flexíveis na segunda metade de 2021

ABIEF aposta na recuperação da indústria de embalagens plásticas flexíveis na segunda metade de 2021

26.08.2021

Apesar do desempenho do setor de embalagens plásticas flexíveis ter ficado aquém do esperado no 2 trimestre de 2021, o presidente da ABIEF (Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis) empresário Rogério Mani, está otimista quanto a uma recuperação gradual nos próximos meses. Segundo ele, a queda de 1% na produção do setor foi puxada pelo desempenho inferior de alimentos e bebidas no período. “Acreditamos que seja uma situação pontual e sazonal e que com o avanço da vacinação e redução de grande parte das medidas de restrição nas maiores cidades do país, em breve voltaremos a um ritmo de produção e consumo mais equilibrado.”

 Segundo pesquisa Maxiquim recentemente divulgada e elaborada com exclusividade para a ABIEF, a indústria produziu 487 mil toneladas de embalagens plásticas flexíveis no segundo trimestre deste ano, sendo que alimentos continuou sendo o principal cliente, absorvendo 46% desse total. O segundo principal mercado foi o de embalagens industriais, com uma participação de 19%.

“O desempenho de nossa indústria está atrelado ao desempenho da macroeconomia. Contudo, sabemos que o desempenho deste segundo trimestre também está atrelado, principalmente, a uma readequação dos estoques. A cadeia produtiva como um todo, inclusive o varejo, estava bem estocada e os estoques foram usados. Ou seja, tivemos um fluxo invertido: a cadeia produtiva desovou seus estoques ao mesmo tempo em que houve queda do consumo. Mas nada indica que haja algum risco eminente de falta de produtos”, analisa Mani.