ABRAMAT: Setor de Indústria de Materiais de Construção amplia expectativa regular em Novembro
04.12.2022
A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulgou nessa sexta-feira, 02, a nova edição do Termômetro da Indústria de Materiais de Construção. A pesquisa de opinião realizada com as lideranças do setor indica que as empresas associadas acreditam no desempenho regular em novembro. Para 68% dos associados da ABRAMAT o mês apresentará resultado regular, já para 24% o período tende a ser bom. O Termômetro está disponível no site da ABRAMAT.
Já para dezembro a expectativa é que o otimismo tenha leve crescimento, com 28% das empresas associadas estimando resultado bom. A pesquisa também apresenta os dados consolidados de outubro de 2022, indicando que o mês foi de resultado regular no setor. Para 60% dos associados outubro trouxe resultados regulares, ante 20% considerando bom desempenho. Já 16% consideraram ruim e 4% muito ruim.
O Termômetro da ABRAMAT também traz informações acerca do nível de utilização da capacidade instalada da indústria de materiais. Em novembro, a utilização da capacidade industrial foi de 76%, na média das empresas associadas, 3 pontos percentuais acima em relação a outubro de 2022, e apresentando 4 pontos percentuais a menos do que em novembro de 2021.
As pretensões de investimento em novembro de 2022 apresentam queda, com redução de 5 pontos percentuais em relação ao mês anterior, refletindo cautela em relação às expectativas sobre a retomada dos investimentos projetados para este ano, com 72% das indústrias de materiais indicando que devem seguir os investimentos nos próximos 12 meses. Em novembro do ano passado, este indicador era de 83%.
“A pesquisa da ABRAMAT retrata que a maioria de nossos associados entende que o desempenho do setor será regular em novembro, com probabilidade de leve melhora em dezembro. Acreditamos que o setor continuará com um otimismo moderado e cauteloso justamente pelo fato de indefinições por parte do novo governo federal e as diferentes externalidades, como taxa de juros alta, inflação persistente e questões macroeconômicas globais ainda estarem no radar”, explica Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT.