Ciesp prestigia Feimec, maior feira de máquinas da América Latina
13.05.2024
O presidente do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), Rafael Cervone, prestigiou nesta terça (07), a abertura da 4ª Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos (Feimec), que acontece em São Paulo. O evento é o maior do setor na América Latina com mais de 1.100 marcas expositoras nacionais e internacionais.
Durante seu discurso, o presidente do Ciesp avaliou que a "depreciação acelerada" deverá ajudar o setor industrial e defendeu que, se aprovado o projeto pelo Senado, as empresas invistam o mais rápido possível para não perderem o prazo do benefício. A entidade paulista representa hoje cerca de oito mil indústrias de todo o estado de São Paulo.
A "depreciação acelerada" faz parte do Projeto de Lei 2/2024, apresentado pelo Executivo e já aprovado pela Câmara dos Deputados. O projeto abate em até dois anos o valor de um equipamento ou maquinário adquirido, conforme sua depreciação. Hoje o prazo é de até 25 anos para o abatimento que acontece pelo Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica e sobre a Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) nos anos iniciais.
Com isso, a "depreciação acelerada" criaria condições favoráveis para a compra de equipamentos, redução de tributação e modernização das Indústrias, proporcionando mais competitividade e geração de empregos, por exemplo. Hoje, estudos apontam que a média de idade dos equipamentos da indústria nacional é de 14 anos, sendo que 38% já passaram ou estão próximos de ultrapassar o tempo útil de vida.
“Estamos aqui, ajudando a trazer equipamentos que aumentem a nossa produtividade e também a nossa escala. É isso o que nós temos que fazer. Eu acho que a 'depreciação acelerada' tem prazo e vai nos ajudar muito. Então, é importante que a gente invista o mais rápido possível, caso seja aprovada”, disse Cervone.
A feira é organizada pela Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos).
“Esse é o Brasil que dá certo e que tem de crescer. A Feimec ajuda a mudar o mindset do industrial e isso é de suma importância. Nós temos que crescer com a indústria cada vez mais e possibilitar que o setor tenha um papel estratégico para o Brasil. Talvez este seja o conhecimento mais importante da pandemia de covid10: países mais industrializados fizeram a diferença no mundo para enfrentar uma crise do tamanho da que enfrentamos”, disse Cervone.