Confiança do empresário permanece alta e é a segunda maior desde abril de 2011

Confiança do empresário permanece alta e é a segunda maior desde abril de 2011

22.02.2018

O empresário brasileiro continua confiante em relação à economia e à própria empresa. É o que mostra o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), divulgado nesta quinta-feira (22) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador permaneceu estável em fevereiro na comparação com o mês anterior, registrando leve variação de 59 para 58,8 pontos. Os números revelam que a confiança do empresário é a segunda maior desde abril de 2011, ficando atrás apenas do índice verificado em janeiro.

Os indicadores da pesquisa variam de zero a cem pontos. Quando estão acima de 50 pontos mostram que os empresários estão confiantes. O ICEI de fevereiro está 4,7 pontos acima da média histórica de 54,1 pontos e 5,7 pontos superior ao registrado em fevereiro de 2017. A confiança é maior nas grandes empresas, segmento em que o índice alcançou 60,4 pontos. Nas médias empresas, o indicador foi de 58,3 pontos e, nas pequenas, de 55,9.

De acordo com a pesquisa da CNI, apesar de o índice como um todo ter permanecido estável, houve alta na confiança industrial em 18 de 32 setores pesquisados. “O resultado de fevereiro mostra uma acomodação da confiança, após seis meses consecutivos de crescimento. Assim, a confiança do empresário permanece elevada”, afirma o economista da CNI Marcelo Azevedo.

Os dois indicadores que compõem o ICEI caminharam em sentidos opostos em fevereiro. Enquanto o Índice de Condições Atuais aumentou 0,1 ponto, para 53,2, o índice de Expectativas recuou 0,4 ponto, para 61,6. Os indicadores mostram que os empresários percebem melhora em suas condições de negócios e, mesmo com o leve recuo em relação às expectativas, seguem otimistas.

O ICEI antecipa tendências de investimento na indústria. Empresários otimistas em relação ao desempenho presente e futuro das empresas e da economia tendem a investir mais. O índice atual indica tendência de recuperação da atividade, criação de empregos e aceleração do crescimento econômico.

Essa edição da pesquisa foi feita entre 1º e 19 de fevereiro com 2.939 empresas, sendo 1.150 de pequeno porte, 1.111 médias e 678 grandes.