CyberLabs e PSafe anunciam fusão e criam maior grupo de IA e cibersegurança da América Latina

CyberLabs e PSafe anunciam fusão e criam maior grupo de IA e cibersegurança da América Latina

19.02.2021

A CyberLabs e a PSafe anunciam a fusão das duas empresas, com a criação do Grupo CyberLabs, que se torna a partir de agora a maior companhia de inteligência artificial e cibersegurança da América Latina. O novo grupo projeta mais de R$100 milhões de faturamento para 2021. Com operação no Brasil e nos Estados Unidos, são mais de 6 milhões de usuários ativos, entre pessoas físicas e jurídicas, um time de mais de 150 engenheiros e pesquisadores focados em inteligência artificial, além do maior e principal laboratório de pesquisas em cibersegurança da América Latina.

A fusão foi costurada ao longo do segundo semestre de 2020 até ser anunciada internamente na última sexta-feira, dia 5 de fevereiro. A transação contou com o apoio da Redpoint eventures, que, em agosto de 2020, liderou uma rodada de investimentos de R$28 milhões na CyberLabs. Desde 2013, a Redpoint eventures é sócia investidora da PSafe.

A CyberLabs desenvolve e implementa produtos baseados em Inteligência Artificial. Uma de suas principais soluções é o KeyApp, ferramenta inovadora que possibilita o acesso aos estabelecimentos por reconhecimento facial ou QR code sem contato físico. A PSafe, líder de mercado no segmento de segurança digital, foi a responsável pela detecção do maior vazamento de dados da história do Brasil, em janeiro, por meio de sua solução contra vazamentos de dados empresariais, dfndr enterprise. Na ocasião, mais de 223 milhões de informações pessoais, incluindo CPFs; mais 104 milhões de dados de veículos e mais 40 milhões de informações de empresas foram expostos na deepweb e estavam sendo comercializados de forma ilegal.

Um dos principais objetivos do Grupo CyberLabs é expandir sua presença no segmento B2B, sobretudo no mercado brasileiro, promovendo a democratização e expansão da cibersegurança no país e da inteligência artificial para criar diferencial competitivo. “O Brasil está entre as dez maiores economias do mundo, mas ocupa a penúltima colocação no ranking global de detecção de ameaças, à frente apenas da Turquia. Os vazamentos de dados no Brasil levam em média 46 dias para serem identificados, o que é um prazo inaceitável. Há muito que ser feito em prol da cibersegurança no país, e com a união do Grupo CyberLabs, temos tecnologias de ponta suficientes para evoluirmos dez anos de conhecimento em um ano”, pontua o presidente do Grupo CyberLabs, Marco DeMello.