Elipse E3 contribui com a sustentabilidade via a supervisão dos fornos de carbonização da Aperam BioEnergia
02.10.2023
A Aperam BioEnergia se dedica à produção de carvão vegetal via a carbonização da madeira oriunda de florestas renováveis de eucalipto em Minas Gerais, cujo cultivo de cerca de 100 mil hectares é realizado pela própria empresa. Todo o carvão vegetal gerado é utilizado como insumo para fabricação de aço em sua usina siderúrgica sediada em Timóteo, cidade do interior mineiro.
Entretanto, sabe-se que a produção de carvão vegetal mediante a queima de madeira de florestas plantadas libera muitos gases poluentes à atmosfera. Para se tornar uma referência em sustentabilidade, a Aperam BioEnergia investiu na implementação de um supervisório em cada uma de suas seis UPERs (Unidades de Produção de Energia Renovável). São elas: Pontal, Palmeiras, Lagoa, Cruz Grande, Chácara e São Bento.
Localizadas no Vale do Jequitinhonha em Minas Gerais, as seis UPERs produzem cerca de 450 mil toneladas de carvão vegetal por ano. Conectados por tubulações subterrâneas às UPERs, os queimadores canalizam a fumaça gerada nos fornos de carbonização para uma câmara de combustão, onde a fumaça é, então, incinerada e emitida sob a forma não poluente de vapor de água à atmosfera. Anualmente, cerca de 150 mil toneladas de dióxido de carbono deixam de ser emitidas ao meio ambiente graças aos queimadores.
Para otimizar o controle das temperaturas nos fornos de carbonização destas usinas, a Aperam BioEnergia decidiu utilizar o Elipse E3 , plataforma da Elipse Software . A escolha se deu pela maior facilidade de acesso à Elipse, empresa líder nacional no desenvolvimento de soluções para o gerenciamento remoto e em tempo real de processos. Para implementar a aplicação do E3, a Aperam BioEnergia contou com o apoio da COM3 Engenharia de Sistemas .
Com o Elipse E3, a Aperam BioEnergia consegue monitorar todas as temperaturas de carbonização e resfriamento nos fornos para produção de carvão vegetal. Também permite acompanhar graficamente as oscilações destas temperaturas nas fases endo e exotérmica, etapas inicial e final da carbonização respectivamente.
A partir destecontrole, é possível produzir o carvão vegetal com mais eficiência e segurança, na medida que as temperaturas internas dos fornos devem ser controladas com alto rigor, de maneira a garantir a qualidade do carvão para melhor performance nos altos fornos.