GS1 comemora 50 anos da solução que deu origem ao código de barras
05.04.2021
Os processos logísticos automatizados como conhecemos hoje nasceram há 50 anos, quando grandes líderes da indústria de alimentação, varejo e bens de consumo se reuniram em Nova Iorque (USA) para desenvolverem um padrão que identificasse os produtos e promovesse mais excelência no fluxo de distribuição. Em 31 de março de 1971 nascia o código numérico que daria origem ao código de barras usado mundialmente até hoje para identificar nos sistemas de gestão todos os itens colocados nas prateleiras do varejo.
O código de barras é a representação gráfica para leitura por feixe de luz infravermelho da sequência de números com nome de Global Trade Item Number, em português, Número Global do Item Comercial, ou, simplesmente, GTIN. É ele que identifica, de maneira única, cada produto, substituindo as etiquetas de preços que não eram capazes de reconhecer a individualidade de cada item. E o GTIN tornou-se o padrão da cadeia de suprimentos mais importante da história. Hoje, o código de barras é lido mais de seis bilhões de vezes todos os dias; está presente em 100 milhões de produtos; já foi utilizado por 2 milhões de empresas; e continua sendo um dos símbolos mais confiáveis do mundo.
Na época, os executivos do setor acreditavam que o GTIN poderia ter um impacto além do foco de sua criação, os supermercados. As expectativas eram as de que ele aumentasse a velocidade e eficiência de transações e processos, otimizando toda a cadeia de suprimentos e a experiência de compras. Os resultados foram tão positivos que depois de alguns anos o jornal britânico BBC classificou a iniciativa como uma das "50 coisas que fizeram a economia mundial".
Para João Carlos de Oliveira, presidente da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, "a associação tem como meta manter a ideia daqueles empresários e desenvolver soluções que forneçam informações ainda mais úteis e precisas sobre os produtos". "Hoje, no Brasil, representamos a entidade presente em mais de 150 países, e formamos uma rede de mais de 58 mil empresas associadas, que representam 31% do PIB e geram 18% dos empregos formais no país."