Manutenção preditiva estende a vida útil de equipamentos na indústria em até 5 anos
05.02.2020
Equipamentos de controle de fluxo são fundamentais dentro das indústrias. Compressores, bombas de vácuo e sopradores são utilizados em diferentes processos que vão da fabricação de produtos até o seu processamento e demandam uma série de cuidados para seu pleno funcionamento.
A utilização de compressores ar comprimido, como uma das principais tecnologias de controle de fluxo na indústria, data da Revolução Industrial, mas com o avanço da tecnologia na construção de máquinas mais modernas como as bombas de vácuo tem ganho muito mercado, sendo um dos que mais crescem no Brasil. Seu uso pode ser notado em hospitais, indústrias gráfica, madeireiras, indústria do mármore, indústria química e setor alimentício.
Dentro do setor alimentício, o ramo de frigoríficos é um exemplo de onde o uso de bombas de vácuo é imprescindível. Seja, por exemplo, para a sucção de vísceras de animais, como em abatedouros de peixe e aves, ou mesmo para embalar os produtos à vácuo para a distribuição, um frigorífico de médio/grande porte chega a ter em média 50 máquinas instaladas. Um tipo especial de bomba a vácuo em frigorífico são as bombas de palhetas lubrificada. Esse não é um equipamento barato e para prolongar o tempo de vida útil deles, é necessário investir em uma manutenção preventiva controlada e precisa.
José Luiz Bastos, gerente de operações da SomaFlux, empresa especializada no ramo de manutenção de equipamentos para controle de fluxo (compressores, bombas de vácuo e sopradores), traz alguma dicas importantes sobre a manutenção de bombas de vácuo com palhetas lubrificadas.
O primeiro passo é realizar a manutenção preventiva no período adequado. Todo equipamento possui componentes que possuem uma vida útil, e o especialista diz ter observado ao longo de sua carreira que muitas empresas acabam por estender muito o período destes itens e para a sua manutenção / troca, com o intuito de contenção de gastos. "Contudo, a médio prazo os custos com reparos e até com a substituição de componentes acabam se tornando ainda maiores devido aos danos estruturais que todo o conjunto pode vir a ter", explica Bastos.