Marketplace da indústria: como funciona a nova tendência que está revolucionando o comércio virtual
04.08.2021
Novidade na indústria, o marketplace tem revolucionado o setor de compras e vendas on-line, seja pela desburocratização e baixo custo da operação ou pela facilidade na promoção e um contato direto com o consumidor. Segundo Franklin Bravos, CEO da Signa - startup que já profissionalizou mais de 500 e-commerces de forma personalizada - este modelo tem atraído empresas de diferentes setores, sendo a melhor alternativa para a busca por parcerias e sistemas de gerenciamento visando a ampliação e alcance do negócio.
Pensando nisso, o especialista elencou cinco dicas de como as indústrias podem migrar para esse mercado, além de apontar as principais vantagens de aderir a essa modalidade de vendas virtuais, em um momento de alta do comércio eletrônico. Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o setor cresceu 68% em 2020, e deve continuar crescendo até o fim deste ano.
Confira abaixo:
1. Maior alcance nas vendas
"O marketplace da indústria é hoje um dos meios mais inovadores para vendas, já que nesse modelo de negócio, o lojista torna-se um canal de distribuição local, fortalecendo a penetração de mercado da indústria, com entregas mais rápidas e baratas. Dessa forma, o poder de venda é potencializado", explica. Segundo a Ebit/Nielsen, o marketplace apresentou 148,6 milhões de pedidos, um crescimento de 38% com relação a 2019. O ticket médio dos marketplaces também se mantém alto, em R? 493 (aumento de 10% em relação a 2019). Dados que comprovam o alto índice de chances de encontrar o cliente ideal para o produto comercializado. "Esse sistema disponibiliza produtos de forma inteligente, atendendo às necessidades de compra do segmento", completa Bravos.
2.Baixo investimento
"Uma outra solução desse tipo de negócio é a acessibilidade dos preços. O lojista não precisará se preocupar com taxas e mensalidades, para ter sua própria plataforma de venda digital, uma vez que esse custo fica por conta da indústria. Outra vantagem é que é possível aproveitar a estrutura da loja virtual que servirá como uma vitrine dos produtos, proporcionando economia com a tecnologia e praticidade para os lojistas", afirma.
3.Diversidade de produtos
Em um negócio do setor industrial, a estratégia de venda e captação de novos clientes pode ser ainda mais complexa, já que essa área tem uma segmentação de concorrentes acirrada onde os clientes são altamente disputados. "Com o marketplace é possível se destacar em meio aos concorrentes, já que com uma plataforma digital de vendas, a indústria consegue ter um posicionamento online para divulgação de seus produtos diretamente ao consumidor final. O cliente interessado no produto divulgado tem facilidade nos processos de pagamento. O lojista pode oferecer preços mais acessíveis de frete e entregas mais rápidas, pela proximidade com o consumidor, aumentando as chances de vendas e fidelização do cliente, além da possibilidade de atrair potenciais clientes e diferentes públicos na plataforma, impulsionando o faturamento do negócio", acrescenta.
4. Alto lucro
"Existem inúmeras oportunidades de lucro no marketplace da indústria, de um lado o lojista consegue vender produtos que estavam em seu estoque sem investir em marketing, quem fará isso será a indústria. De outro lado, a indústria também aumenta seus lucros, pois irá proporcionar o ambiente adequado para que seus produtos sejam vendidos, em um ambiente sem produtos concorrentes, além de não pagar taxas para marketplace de terceiros", expõe Bravos. "A indústria também pode transferir a logística para o lojista revendedor, já que ele é quem está com o produto em estoque e está fisicamente mais próximo do consumidor", termina.
5. Mensuração de resultados
"Com um modelo altamente flexível de divulgação para venda, a indústria pode definir os parâmetros de busca pelo cliente seja pelo menor preço, ou loja mais bem avaliada pelos consumidores ou até mesmo pela quantidade de estoques e histórico de vendas, as possibilidades são inúmeras e o lojista deve estar atentos a esses indicadores para entender quais buscas mais se encaixam com a necessidade do consumidor", conclui o especialista.
Imagem: Tom Fisk