Quando a automação não é o melhor caminho?
20.12.2021
Muito se fala sobre como a automação de processos robóticos (Robotic Process Automation - RPA) e chatbot (aplicação que simula um ser humano na conversação com as pessoas) têm sido uma das maiores inovações e estratégias quando falamos em transformação digital, sendo usada pelas corporações para gerar soluções de TI em suas tarefas diárias, amplamente. O RPA, por exemplo, foi classificado como a categoria de software corporativo que mais cresce e a Forrester, empresa norte-americana de pesquisa de mercado que mede o impacto e potencial da tecnologia para o público, estima que o mercado de serviços de automação robótica atingirá U? 12 bilhões até 2023.
E apesar de ter se tornado parte do vocabulário corporativo, o que poucas pessoas falam é sobre quando esse processo não é recomendado para as instituições. Sabemos que a inovação tecnológica oferece liberdade para as pessoas realizarem atividades mais estratégicas, de maior valor agregado, enquanto o RPA disponibiliza mais agilidade, eficiência e segurança, uma vez que é menos passível de erros devido à sua tecnologia aplicada. Mas, de acordo com Marco Seraphim, CTO (Chief Technology Officer) da Boty, startup especializada no desenvolvimento de RPA e chatbot para empresas, que recebeu investimentos da Ativy, ele já chegou a recomendar que alguns processos não fossem automatizados.
“A automação é um caminho para o crescimento e desenvolvimento constante das empresas, porém existem algumas atividades que precisamos olhar de forma humana e que, ao serem realizadas por pessoas, ao invés de robôs, ainda podem gerar um valor intangível ao negócio por inúmeros motivos — desde um procedimento que exija uma análise subjetiva até a capacidade de adaptação imediata, até por falta de estruturação adequada das informações. Os robôs possuem alta inteligência, mas não conseguem ter a capacidade criativa e a adaptabilidade que as pessoas possuem”, conta Seraphim.
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